martes, 23 de diciembre de 2008


"Quando escrito em chinês a palavra crise compõe-se de dois caracteres: um representa perigo e o outro representa oportunidade"

(John Fitzgerald Kennedy, político americano, 1917-1963).


Em meio a uma situação de perigo, devemos estar especialmente atentos. Em uma avaliação simples (pois em chinês é bem mais complexo) a parte superior do ideograma "weiji" (crise) é o símbolo do perigo "wei" e a parte inferior "ji" representa oportunidade. Talvez a melhor tradução para "weiji" seja uma "situação perigosa" onde ressalta a importância da atenção. Sabemos que, de tempos em tempos uma crise visita as pessoas e a humanidade inteira. Às vezes ela entra na história de cada indivíduo e remexe com tudo, balança, sufoca, espreme e leva até a agonia. Quando vem a um grupo maior, assume rosto na economia, na política, na religião, na natureza etc. Nada e ninguém estão isento de sofrer ou passar por crise. Pode ser que alguns sucumbam a ela, mas nenhuma crise vem para destruir as pessoas e o mundo. Ela surge sempre apontando para os reais perigos que podem afetar a vida em todas as suas dimensões e direções. O perigo para o qual ela aponta é um alerta e ameaça para que nos afastemos daquilo que pode colocar em risco nossa própria vida. Ela indica oportunidade enquanto tudo aquilo que devemos aproveitar e jamais deixar escapar para reorientar o rumo das situações do viver. A crise nesses dois sentidos é grande amiga para gerar transformações profundas e significativas, pois ela brota para limpar e purificar tudo o que em nós e no mundo ainda precisa ser mais honesto, justo e perfeito. Se abraçada como oportunidade de transformação toda crise conduz a uma renovação no sentido de uma vida e tempos novos.

(Reflexão feita por José Irineu Nenevê).

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